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ONU

ECOLOGIA:

________________________________________ ITANHAÉM PEDE AJUDA À ONU

A Sociedade de Ecologia, Cultura e Turismo de Itanhaém diz que está cansada de queixar-se às autoridades brasileiras. Este é, sem dúvida, um caso inédito de defesa da ecologia do litoral Sul de São Paulo. E mesmo que não venha a surtir efeitos práticos imediatos, com certeza terá muita repercussão. Pois o presidente da Sociedade de Ecologia, Cultura e Turismo de Itanhaém, Ernesto Zwarg Junior, resolveu pedir a interferência da ONU para evitar que 300 dos 1.300 alqueires da reserva florestal da Serra da Juréia, vale e praia do Rio Verde sejam loteados e ali construído um hotel internacional por um grupo econômico norte-americano. Zwarg tomou essa atitude, segundo ele, depois que se sentiu cansado de queixar-se às autoridades brasileiras, sem ver qualquer resultado concreto de suas reclamações ou sequer receber uma satisfação. O documento seguiu ontem, endereçado à presidência da Assembleia Mundial das Nações Unidas. No mesmo instante foram enviadas cópias para alguns dos jornais mais importantes do mundo, como "New York Times", "Le monde" e "Washington Post". O presidente da Sociedade de Ecologia de Itanhaém pede à ONU que interfira "a fim de que não seja permitida a influência de capitais dos países ricos em empreendimentos imobiliários que levem à insegurança social, pela implantação de cartéis e privilégios, bem como à deformação e particularização absolutista das paisagens, inclusive com danos à ecologia dos países em desenvolvimento, cuja organização não logrou desenvolver medidas preservacionistas". O documento denuncia que a presença de grandes "capitais alienígenas, com patente influência nas decisões", tem permitido a transformação de áreas naturais de lazer em "feudos sociais-desportivos de pequenos grupos", razão porque ele sugere à ONU incluir no artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos (sobre o acesso aos locais de notória beleza natural) disposição sobre o direito às paisagens naturais e às medidas de preservação ecológica". Zwarg Júnior aborda, em particular, a situação do Vale do Rio Verde, afirmando que dos 1.300 alqueires, 300 serão retalhados em 10 mil lotes e na área será construído um hotel internacional. O principal grupo interessado no negócio – norte-americano – promete que pelo menos mil alqueires de matas serão preservados. Promessa que Ernesto Zwarg não acredita. (O presente texto foi extraído de cópia reprográfica de jornal não identificado; o documento foi recebido e divulgado na ONU, surtindo repercussão, que foi noticiada em jornais estrangeiros...) TEMPOS DEPOIS, A UNESCO DECLAROU A JURÉIA PATRIMÔNIO NATURAL DA HUMANIDADE E A ÁREA TORNOU-SE RESERVA DA BIOSFERA...

"VIVA ZWARG"!!!