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Depoimentos

ARAQUÉM ALCÂNTARA, Fotógrafo I "Anos depois, fui chamado por Ernesto Zwarg para registrar a luta do movimento ambientalista em defesa da Juréia, contra o projeto de construção de usinas nucleares no local. Começaram, então, as viagens à Mata Atlântica..." (entrevista de Araquém Alcântara na revista "Espírito de Aventura" - edição 2, dezembro) II "E veio a terceira convocação. Em 1978, da parte de um vereador ambientalista de Itanhaém, Ernesto Zwarg Júnior, uma das primeiras e valentes vozes a se levantar contra a depredação da Juréia por madeireiros e caçadores. Ernesto chamou Araquém para uma matéria sobre a região. Começaram as viagens ao coração da Mata Atlântica." (livro "Terra Brasil", de Araquém Alcântara, com texto de Carlos Moraes; Editora Melhoramentos, São Paulo, 2001/WWF – Fundo Mundial para a Natureza) III "Em 1978, conheci um homem notável, o ecologista e vereador de Itanhaém Ernesto Zwarg Jr., um nome histórico na luta contra a devastação da Mata Atlântica. Ernesto me convidou para fazer uma matéria sobre a região, invadida impunemente por caçadores, palmiteiros e madeireiros. Foi o início de minhas viagens pelo coração da Mata Atlântica. Graças a Zwarg descobri o paraíso da Juréia, e por tabela minha carreira deslanchou. Antes sem bandeira clara, minha fotografia passou a ter estilo, ideologia, ganhou foco. Quando o governo, em 1980, desapropriou 22.000 hectares de praias e matas virgens entre Peruíbe e Iguape, com a intenção de construir duas usinas nucleares para produção de energia elétrica, a fotografia que eu fazia reagiu, cresceu. Somou-se à beleza do ambiente captado pela câmara fotográfica a indignação, a revolta diante da loucura daqueles que planejavam a expansão energético-nuclear no Brasil. Não bastasse a impropriedade geográfica de Angra I, queriam destruir a pérola preservada do litoral sul paulista. Compreendi, então, nas andanças com Zwarg, nas reuniões em casas de caiçaras, nas manifestações de protesto, que meu ofício poderia transformar-se numa poderosa arma, uma forma concreta de lutar contra a devastação ambiental, de demonstrar solidariedade social e espalhar júbilo, reflexão e saber. A obstinação e a coragem desse homem notável me deram grande ânimo. Ele foi o primeiro a denunciar a construção das usinas, a voz pioneira a se levantar contra a expulsão dos caiçaras das praias locais pelos especuladores. Foi um símbolo da transformação daquele poqueno paraíso na Estação Ecológica de Juréia-Itatins. Era o dia 6 de janeiro de 1978. Zwarg me convidou para um encontro com o doutor Paulo Nogueira Neto, então diretor da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), o órgão ambiental do governo Figueiredo. Zwarg queria a todo o custo que ele conhecesse a Juréia, ainda sob a ameaça de instalação das usinas. Doutor Paulo descansava em casa no bairro do Cibratel quando Zwarg chegou acompanhado de vários foliões fantasiados – era Dia de Reis. A estratégia do ambientalista para chamar atenção deu resultado e o doutor aceitou o convite de Zwarg. Acabamos dias depois, eu e doutor Paulo, embarcando no apertado avião pilotado pelo engenheiro norte-americano John Bradfield. Quando sobrevoamos o maciço da Juréia e o Rio Verde, a beleza era tanta que eu só dizia, entre um clique e uma respiração ofegante: "Meu Deus, meu Deus!". Doutor Paulo também estava extasiado. "Veja lá aquele cardume de paratis; olha a exuberância desse manguezal, que magnífica restinga!" Inesquecível. Com o que viu, doutor Paulo prometeu concentrar esforços para transformar a Juréia em uma unidade de conservação. Dois anos depois, a estação ecológica começou a ser implantada, e, no ano seguinte, o governo federal decidiu reformular o programa eletronuclear e suspendeu as ações de desapropriação"... (livro "Paisagem Brasileira", com fotografia e texto de Araquém Alcântara, Editora Metalivros, São Paulo, 2006). IV "Dedico este livro ao ambientalista Ernesto Zwarg Júnior, precursor na luta contra a devastação da mata atlântica no litoral de São Paulo e Paraná. Foi ameaçado, perseguido, ironizado, mas seu grito pioneiro ajudou a levantar a opinião pública contra a instalação de usinas nucleares na Juréia, na década de 80. O exemplo de Zwarg ainda será estudado nas escolas brasileiras". (livro "Mar de Dentro", de Araquém Alcântara, Editora Top Magazine, São Paulo, 2006)

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ASTRID CABRAL, Poetisa

Caro Márcio, foi com alegria que soube da fundação do Instituto Ernesto Zwarg. Seu pai deixou em mim e em meu marido, Afonso Félix de Sousa, a melhor das impressões. Um idealista como poucos conhecemos na vida. Estou honrada pelo convite recebido. Seguem os livros para a Biblioteca Ambiental Poetisa Pedrinha. Além do livro sobre os bichos (reais e metafóricos), segue também o livro em que celebro o Amazonas de minha infância e adolescência. Com o abraço de amizade de

Astrid. Rio, 20.8.10.

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE ITANHAÉM

"Ernesto Zwarg, Ambientalista e Vereador. Quando tomamos consciência que alguém venceu, logo pensamos no estado de sorte. No entanto, se olharmos com atenção, veremos que ali houve em alta escala: determinação, perseverança e forte vontade de vencer". (placa com "Homenagem da Escola Técnica Estadual de Itanhaém, por suas vitórias nas questões ambientais", oferecida em 5/junho/2007, dia Mundial do Meio Ambiente, quando o ambientalista plantou uma muda com os alunos da escola)

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EVA WILMA, Atriz

"Ao povo de Itanhaém e às autoridades, por intermédio da Sociedade de Ecologia, peço continuados esforços, no sentido da preservação da paisagem, da beleza das praias de Itanhaém que freqüento desde menina. Não permitamos que feitos prédios nos roubem os horizontes e os jardins naturais que constituem a vegetação típica litorânea. Se Itanhaém foi escolhida para as gravações e cenário de Mulheres de Areia, o foi graças à sua beleza natural. Unamo-nos todos na defesa da paisagem itanhaense, não permitindo que os colossos de concreto a asfixiem, a exemplo do que acontece na Guanabara e Santos. O progresso não orientado, pode se transformar em retrocesso irreversível. A Prainha dos Pescadores onde rodamos "Mulheres de Areia" e outros recantos, como seu magnífico rio, devem ser preservados da agressão cinzenta dos monstros de concreto armado que são errôneo caminho para o progresso. Itanhaém, dia da árvore, dia da paisagem, 21 de setembro de 1973. Eva Wilma."

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JOSÉ ALAMIRO ANDRADE SILVA,

Frei Franciscano

"Zwarg tinha uma espiritualidade que se alimenta da fonte primeira, que é a natureza. É uma dessas figuras que, de quando em quando, Deus coloca em nosso meio. Quando olhei o Zwarg, vi nele São Francisco de Assis". (Declaração feita na Homenagem Póstuma da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por iniciativa da Deputada Maria Lucia Prandi, no Auditório Teotônio Vilela, a 18/9/2009)

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SILVIO LOUSADA,

Secretário de Turismo de Itanhaém

JOÃO CARLOS FORSSELL,

Prefeito de Itanhaém

"A população de Itanhaém agradece a contribuição dada durante todos esses anos por Ernesto Zwarg, um dos maiores defensores da nossa natureza. Graças ao seu engajamento ecológico e inúmeras batalhas pela preservação do meio ambiente, conseguimos preservar grande parte da Mata Atlântica presente em nosso Município". (placa com homenagem da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Itanhaém, sob a administração de João Carlos Forssell, sendo secretário Silvio Lousada, em abril de 2008)

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JOÃO PAULO CAPOBIANCO

QUAIS FORAM OS PIONEIROS NA LUTA CONTRA A DESTRUIÇÃO DA MATA ATLÂNTICA?

Em nível nacional, pessoas como Ibsen de Gusmão Câmara, Paulo Nogueira-Neto e Maria Tereza Jorge Pádua, mesmo não sendo uma pessoa que atuava na Mata Atlântica, são pessoas que tiveram uma inserção importante. Do ponto de vista da minha trajetória pessoal, porém, houve um episódio especial, que foi a luta pela preservação da Juréia, no Vale do Ribeira, em São Paulo. Eu era fotógrafo e meu amigo Rubens Matuck, artista plástico, foi contratado por uma editora para fazer um trabalho sobre os ecossistemas brasileiros e me convidou. Um dos lugares era a Mata Atlântica e tivemos a sugestão de uma professora de ir à Juréia. Foi nessa ocasião que entrei diretamente na luta ambiental. Nessa época, uma das pessoas que mais me surpreendeu foi Ernesto Zwarg, que não era um ambientalista conhecido, mas fez todo o processo de preservação da Juréia, nos anos 1970. É uma pessoa de lá mesmo e é impressionante ver nos arquivos de imprensa da época o que ele fez. Paralelamente, houve um processo importante e reuniu-se todo mundo que fundou o SOS Mata Atlântica. Havia várias pessoas operando simultaneamente em muitos canais. Visões diferentes e pessoas de diferentes áreas começaram a pautar o assunto Mata Atlântica.

TRECHO EXTRAÍDO DE ENTREVISTA COM O AMBIENTALISTA JOÃO PAULO CAPOBIANCO, DO INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL, FEITA POR MAURA CAMPANILLI, PUBLICADA NO LIVRO "MATA ATLÂNTICA – UMA REDE PELA FLORESTA", POSTADA NO SITE DA APREMAVI

(www.apremavi.org.br).

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JOAQUIM GUERREIRO

Quero expressar a minha satisfação pela fundação do instituto que leva o nome de seu pai. Ele foi talvez a pessoa mais singular que eu conheci e suas ideias estavam tão à frente do seu tempo que às vezes nem eram levadas tão à sério como mereciam. Apesar disso, ele permaneceu fiel aos seus ideais e seguiu adiante com a sua obra, não se importando com aqueles que ignoravam os princípios que a norteavam. Hoje, o seu legado suplantou a sua vida pessoal, feito que apenas poucos conseguem lograr, e um sinal disso é a fundação desse instituto, que a meu ver, será um veículo para que as ideias de Zwarg permaneçam vivas, como ele mesmo permanece, no coração de todos os que o conheceram.

E-MAIL ENVIADO PELO EX-ALUNO JOAQUIM DE JESUS GUERREIRO APOLÔNIA.

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JUDITH CORTESÃO,

Cientista

"Ao mesmo tempo, homens de grande saber e integridade, como Professor Ab´Saber, e de grande paciência e projeção profissional como o Professor Paulo Nogueira Neto, vinham associar-se publicamente e apoiar a ação do mais modesto e admirável dos homens: o vereador Ernesto Zwarg... Zwarg, como Lutzemberg, como Chico Mendes, entrava então na companhia daqueles que nos orgulhamos de imitar".

(livro "Juréia – A luta pela vida", com texto da cientista Judith Cortesão e fotos de Araquem Alcântara - Editora Index, Rio de Janeiro, 1989)

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LUIZ ROBERTO DE OLIVEIRA FORTES,

Advogado

O PROSCRITO DA JURÉIA

"A pátria é uma textura de trilhas e caminhos (Zwarg)".

"Quando a Juréia era apenas um ameno paraíso terreal, formado de matas, cachoeiras, praias, costões e de arriscadas trilhas, e onde só aos primitivos moradores era dado abeberar-se desses prodígios, já vagueava pelo "Correio do Imperador" a figura quixotesca de Ernesto Zwarg Júnior, na sua infindável peregrinação de romeiro do Senhor Bom Jesus. Não se pode afirmar que essas andanças de Zwarg fossem por devoção ao Padroeiro de Iguape. Na verdade, decorrem, certamente, do seu confessado amor à natureza, até porque jamais foi visto no santuário, ou participando de qualquer cerimônia religiosa. Como se lhe bastasse, como ato de religiosidade, palmilhar descalço as alvas areiasde Uma e Juréia, banhar-se nas límpidas cachoeiras e regatos, ou mirar a serrania do pogoçá, na esperança de vislumbrar, naquelas bandas, o "tucano de ouro". No entanto, apesar do esforço de Zwarg, que logrou banir da Juréia loteadores e usinas atômicas, esse homem, já avançado em idade, não foi merecedor, até hoje, de umaúnica alusão meritória da parte do Governo. Ou melhor, a alusão que se lhe fazem é no sentido de que se trata, verdadeiramente, de um visionário. E, como tal, lhe foi tolhido o acesso àqueles locais que, por visionário, ousou defender. É inconcebível, porém, que o primeiro a lutar obstinadamente pela preservação da Juréia, dissipando, nessa luta, todos os seus bens, salvo aqueles que se não dissipam, possa,agora, ter barrado o seu acesso nessa mesma Juréia por que tanto lutou. E justamente por aqueles que deveriam ver nele, longe de um seu desafeto, um exemplo a ser seguido. Por isso, neste tempo de plena religiosidade, é justo que se faça menção ao cidadão e à cidadania de Ernesto Zwarg Júnior, pela sua constante luta e pelo seu devotamento à natureza, que é bem maior, que é um bem de todos. E, no futuro, quando forem transcritos para os anais da Estação Ecológica da Juréia os nomes daqueles que fizerem do acalentado sonho uma doce realidade, deverá ser encimado, dentro os que sonharam e os que lutaram, o de Ernesto Zwarg Júnior. Por ter sido o primeiro, o mais constante e o seu mais combativo defensor. Ernesto Zwarg Júnior, ecologista, andarilho e cantador, é uma dessas pessoas por quem os sinos sobram".

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MARIO MANTOVANI,

SOS MATA ATLÂNTICA

"Agradeço pela oportunidade e pela enorme emoção proporcionadas a esse aprendiz do maior guerreiro em defesa da Juréia e do meio ambiente que conheci".

(declaração por ocasião da homenagem póstuma realizada em 21/9/2009 pela Assembleia Legislativa de São Paulo)

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Of. Conv. MLPe 504/09

Santos, 11 de setembro de 2009.

CONVITE

HOMENAGEM PÓSTUMA A ERNESTO ZWARG JÚNIOR

As lutas, a coragem e as vitórias de Ernesto Zwarg Júnior serão lembradas em homenagem póstuma que prestaremos ao grande líder ambientalista. Participe desse momento especial em que reverenciaremos sua memória. Assembléia Legislativa de São Paulo

Auditório Teotônio Vilela

18 de Setembro de 2009

19 horas

Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera

Idealista aguerrido, coerente, firme, obstinado, com ações revolucionárias Zwarg consolidou conquistas que entraram para a história. Vamos juntos recordar o seu exemplo de vida. Saudando a todos e todas, aguardo as honrosas presenças.

Maria Lúcia Prandi

Deputada Estadual

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PAULO BOMFIM

"Dessa época ficou também a amizade que me une a Ernesto Zwarg, jornalista e pioneiro da ecologia, e a José Rosendo, memorialista e seresteiro. Ernesto, filho da poetisa "Pedrinha", é irmão e parceiro de Antônio Bruno em músicas sobre Itanhaém. Em 1950, quando conheci esses dois amigos, por brincadeira pedi a Ernesto que me ensinasse a nadar, que era a única coisa que eu fazia bem nesse tempo. Chegamos na beira do rio e Ernesto pacientemente ministrou sua primeira e única aula. Segurando-me pela barriga, manda-me bater os braços e as pernas. Numa hora em que o professor se distraiu, o aluno mergulhou e desapareceu nas águas turvas que rolavam para o mar. Ernesto entrou em pânico. Corria de um lado para o outro, mergulhava e pedia a todos que ajudassem a recuperar o náufrago que sumira. Quando Surgi mais adiante, nadando em direção da outra margem, a prainha era de aplauso para o aluno e uma suave vaia para o improvisado professor de natação. Ah, esse rio que ainda hoje atravessa meu sono! Todas as manhãs, as canoas a remo do Sertório, do "Pernambuco", do "Bigode", atravessando os banhistas de uma margem para a outra. O banho de mar era tomado na "praia dos pescadores", e nós com a energia da juventude, indo e vindo a nado. Numa dessas travessias salvei a vida de Antônio Carlos de Abreu Sodré que teve cãibra no meio do rio. Alicinha Arrobas Martins, sua prima, sempre recorda o episódio. Nesse local, morreria alguns anos mais tarde, Clóvis Bueno de Azevedo, uma das grandes esperanças de sua geração. O pescador Rosendo foi o primeiro promotor de turismo local. Acompanhando aquele simpático caiçara ficamos conhecendo os costões, os caminhos da mata, e a delícia das ostras tiradas junto ao "Poço de Anchieta". Há meio século sou visitado pela "Folia de Reis". Ao longe violões vem acompanhando o canto onde reconheço sempre as vozes de Ernesto Zwarg, José Rosendo e Ernesto Bechelli. A madrugada desperta ao ritmo de "Acordai se estais dormindo, nesse sono tão profundo". TRECHO EXTRAÍDO DAS PÁGINAS 140/141 DE "O CAMINHEIRO", DO POETA PAULO BOMFIM, MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, EDITADO EM 2001 EM SÃO PAULO PELA GREEN FOREST DO BRASIL EDITORA (RUA PASCAL, 1.370, CAMPO BELO, SÃO PAULO/SP CEP 04616-004 - 11-5533-3157).

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PAULO NOGUEIRA-NETO,

Professor e Ambientalista

"Um dia me apareceu lá (em minha casa de Itanhaém) o Ernesto Zwarg, aflito, preocupado, dizendo que a Juréia corria o risco iminente de desaparecimento como área natural. O Poder Público precisava adquirir a Juréia. Era preciso, era urgente que eu sobrevoasse a área. O engenheiro norte-americano John Bradfield, conservacionista e aviador, no dia 5 de janeiro de 1978 pousou em Itanhaém com seu avião teco-teco monomotor. Veio me buscar, a pedido de Zwarg. Subi no avião, juntamente com um repórter do Jornal "O Estado de São Paulo" (o fotógrafo Araquém Alcântara). Partimos. Ao sobrevoar a Juréia, fiquei encantado com as belezas do lugar..."; ... e na dedicatória em próprio punho: "Ao prezado amigo e líder conservacionista Ernesto Zwarg, lutador incansável em defesa do meio ambiente, a quem devemos, mais que a qualquer outra pessoa, a salvaguarda da Juréia (pgs. 42,45), o abraço muito cordial do Paulo Nogueira-Neto. Itanhaém, 10 de março de 1992". (livro "Estações Ecológicas – Uma Saga de Ecologia e de Política Ambiental" – com texto de Paulo Nogueira-Neto, Editora Empresa das Artes, São Paulo, 1991).

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SESC-SP-BERTIOGA

"Ao histórico ambientalista Ernesto Zwarg a homenagem e o agradecimento da Comunidade de Bertioga pelo valioso trabalho realizado na preservação da Reserva Ecológica Jureia-Itatins". (placa com homenagem do SESC de Bertioga por ocasião da inauguração do projeto "Cenas da Cultura Caiçara", em 10/11/2006)